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No Unesp Inova desta semana, falaremos sobre um projeto da Unesp de Rio Claro que pleiteia o reconhecimento da região de Corumbataí como Geoparque Global da Unesco. Recentemente, a Unesco incluiu duas áreas brasileiras como geoparques mundiais: a região de Seridó, no semiárido nordestino, e os Caminhos dos Cânions do Sul, no sul do Brasil.

O selo do Geoparque reconhece os patrimônios geológicos de importância internacional e essas áreas apresentam grande diversidade geológica, biológica e cultural. Atualmente, existem 177 Geoparques Mundiais da UNESCO em 46 países. O Geoparque Mundial Araripe, localizado na Bacia do Araripe, que se estende pelo sul do Estado do Ceará, noroeste de Pernambuco e leste do Piauí, foi a primeira área a ter esse selo nas Américas.

No Brasil, existem mais de 30 projetos para o reconhecimento de Geoparque. O projeto do Geoparque de Corumbataí envolve 9 municípios  do interior paulista e conta com a participação de pesquisadores da Unesp de Rio Claro. 

A Bacia do Rio Corumbataí tem alta relevância arqueológica e paleontológica, devido à existência de fósseis, pinturas rupestres e artefatos arqueológicos. A região conta com uma riqueza ambiental, paisagística, histórica e cultural. A área concentra grande parte da diversidade das rochas sedimentares do Estado de São Paulo e abastece e é abastecida pelo Sistema Aquífero Guarani, um dos maiores aquíferos do mundo. O selo do Geoparque pode ajudar a manter a sua conservação e aumentar a renda da população local. A iniciativa unespiana aguarda a chancela da Unesco.

Iniciativas como esta trazem reconhecimento para as belezas naturais brasileiras e combinam conservação e desenvolvimento sustentável.

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