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A pesquisa investiga a possibilidade de aprimorar instrumentos médicos a partir dessa técnica milenar de dobradura.

A doutoranda Samanta Teixeira, do Programa Programa de Pós-Graduação em Design da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) da Unesp de Bauru, analisa como as técnicas de compactação e expansão dos objetos podem trazer mais conforto e bem estar para determinados procedimentos médicos, que utilizam aparatos como o espéculo vaginal e a bolsa de morcelamento. O estudo é uma tentativa de que esses instrumentos fiquem mais ergonômicos, sustentáveis e eficientes.

O design de dobras permite que a aplicação do espéculo vaginal, utilizado no Papanicolau, exame ginecológico preventivo de colo de útero, seja mais suave, e que a sua fabricação utilize material biodegradável derivado de fontes renováveis. Já a bolsa de morcelamento, comum na laparoscopia, é utilizada para a realização de procedimentos na região abdominal do paciente, como biópsias e a histerectomia (remoção do útero). As dobras podem melhorar a compactação e a expansão do instrumento na cavidade abdominal, tornando a cirurgia menos invasiva e possibilitando uma recuperação cirúrgica mais rápida.

Inovações como essa geram bem-estar e desenvolvimento científico.

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