A preparação de dispositivos eletrônicos pode dar-se utilizando vidros, que são materiais transparentes e com boa resistência mecânica, porém não possuem flexibilidade e, por isso, quebram-se facilmente. Nos últimos anos, materiais poliméricos (plásticos) têm sido cotados como substitutos do vidro em dispositivos opto-eletrônicos, visando à obtenção de sistemas mais leves, flexíveis e portáteis, sem perder a transparência e resistência necessárias.
Obtenção de nanocompósito flexível, com 70% de transparência, alta durabilidade, biocompatibilidade e produzido a partir de fontes renováveis, com potencial utilização como substrato flexível na indústria opto-eletrônica (telas flexíveis, papel eletrônico, livro eletrônico, células solares), na fabricação de dispositivos para aplicações médicas (lentes de contato, bandagem oftalmológica, bandagem tópica e scaffolds na engenharia de tecidos), no desenvolvimento de sistemas para liberação controlada de fármacos e na fabricação de embalagens biodegradáveis.