As doenças da superfície ocular de maior repercussão clínica causam lesões que exigem tratamento oneroso, baseado na reposição de células perdidas e distante da realidade socioeconômica da saúde pública de países menos desenvolvidos. Dessa forma, a utilização de biomateriais, de origem humana ou animal apresenta desafios como a escassez de oferta, a impossibilidade de esterilização, além do custo de manutenção de bancos de tecidos e isso torna oportuna a exploração de alternativas sintéticas.
Essa tecnologia compreende uma membrana sintética, fabricada sob condições controladas, com unformidade estrutural, esterilizadas e armazenadas em temperatura ambiente, sem a necessidade de criopreservantes. Ela é apresentada como alternativa para tratamentos de reconstrução de superfícies oculares, com inúmeras vantagens ao paciente e à saúde pública.