A remoção da cor dos efluentes é um dos grandes problemas enfrentados pelas indústrias devido à diversidade de compostos, com diferentes grupos funcionais e à elevada estabilidade biológica dos corantes industriais. Alguns corantes comumente utilizados podem permanecer estáveis na natureza por mais de 50 anos. Tal estabilidade dificulta a degradação pelos sistemas naturais e convencionais disponíveis, gerando toxicidade aguda e crônica de alto impacto ambiental nas águas receptoras destes efluentes. Segundo dados da CETESB (2010), existem cerca de 2500 áreas contaminadas no Estado, sejam elas corpos d’água ou solos. Os processos de tratamento utilizados incluem processos oxidativos avançados como a reação de Fenton e Foto-Fenton, uso de cloro e gás ozônio. As duas primeiras alternativas geram subprodutos que ainda necessitam ser tratados. No caso das reações de Fenton e Foto-Fenton, lodo tóxico e no uso de cloro, substâncias organocloradas incluindo algumas não recomendadas pela Convenção de Estocolmo (Teixeira, 2009). Os processos envolvendo o gás ozônio são de alto custo devido à baixa estabilidade do mesmo (cerca de 165 min. em meio aquoso e 12h no ar), além de seu manejo mais complexo (Teixeira, 2009).
- Descoloração de 90-100%;
- Mineralização de 40 – 80%;
- Maior eficiência no tratamento, não gera subprodutos;
- Redução de 50 – 60% da Demanda Química de Oxigênio (DQO);
- Aumento de 20% na redução de carbono orgânico total;
- Melhor qualidade de efluente, possibilidade de re-utilização;
- Tratamento entre 30 e 120min;
- Maior agilidade no processo;
- Independente de reagentes químicos e processos biológicos adicionais;
- Redução no custo do tratamento de efluentes;