As enzimas imobilizadas são pouco utilizadas devido a problemas como a percentagem de enzima que permanece ativa após o processo de imobilização, sua meia vida operacional e seu alto custo de obtenção e aplicação. A procura por materiais suporte eficientes e de baixo custo é um ponto importante para viabilizar a aplicação industrial de enzimas imobilizadas. Diante disso, essa nova tecnologia associa a fibra de coco verde, um potencial poluente e de baixo valor agregado, para produção de um suporte sólido eficiente e com alto valor agregado.
As enzimas imobilizadas em fibra de coco verde apresentam aumento de sua estabilidade térmica, dificultando a alteração de sua estrutura e propiciando seu uso como biocatalizador em determinados processos industriais. Apresentam-se também com um excelente fator de reuso e alta resistência mecânica, acarretando assim em uma economia significativa no custo global do processo.