O tratamento atual da doença leva muito tempo e requer a administração de muitas pílulas, ocasionando alto índice de abandono de pacientes. O tratamento incompleto favorece o aparecimento de novos casos da doença resistente, o que aumenta drasticamente os gastos com o tratamento e a mortalidade da população. Há mais de 40 anos não é desenvolvida uma nova droga contra tuberculose (TB Alliance Annual Report, 2009).
Os compostos desenvolvidos mostram-se eficientes, in vitro, contra o principal agente causador da Tuberculose, Mycobacterium tuberculosis, sensíveis ao esquema terapêutico vigente, bem como aos isolados clínicos mono e Multi-droga-resistentes.
Benefícios: Os compostos desenvolvidos apresentam alta atividade inibitória contra M. tuberculosis, tão eficiente ou superior aos fármacos de primeira linha atualmente utilizados para o tratamento (rifampicina, isoniazida, etambutol e pirazinamida), com mínimos efeitos citotóxicos em ensaios in vitro, em cultura de células de macrófagos. O grande diferencial é a possibilidade de atuar sobre as cepas resistentes às drogas atuais. O uso dos compostos traria inúmeros benefícios, tais como:
- Tratamento eficiente contra tuberculose e possível tratamento contra tuberculose resistente;
- Redução do tempo de tratamento;
- Com maior eficiência e menor tempo, a nova droga deve reduzir o abandono e custos do tratamento.
Maria Helvecia Torre Guayta
Dinorah Gambino Vedani
Maria Belen Tarallo Dovat